Me assusto em como nós nos perdemos em nossos pensamentos. Eu estava a poucos segundos pensando em como seria a minha vida se morasse em uma cidade pequena, pelo simples motivo de ter acabado de ler uma história inexplicavelmente cativante. E então imaginei; teria outros amigos, outras pessoas ao meu redor. E talvez não teria tantos problemas como tenho por aqui. Mas logo em seguida; raciocinei. Teria novos problemas e novas perguntas e outras vontades. Talvez de morar em uma cidade grande. Como a minha. Morando onde moro, sinceramente não tenho vontade de me mudar. A minha cidade não é graaaaaaande .. Mas dá para se perder legal nela. Então, eu estou. Tenho praia e florestas perto de mim, então é só arrumar um ''responsável'' e consigo estar em contato com a natureza, e ao mesmo tempo; tenho lojas, shoppings, cinemas; tudo o que uma cidade precisa para crescer financeiramente. Então, na maioria das vezes, me sinto completa aqui.
Porém, quanto às minhas amizades, acho que mudaria com muito prazer elas. Tendo apenas uma ou duas exessões NO MÁXIMO, eu mudaria tudo. Não deixaria absolutamente ninguem no lugar onde está. Até poruqe, se vc não tiver uma pessoa de sua confiança a longo tempo, você se perde com a insegurança que a maioria das pessoas te proporciona. Então, mesmo gostando muito de meus colegas e mais ainda de onde estudo. Com muito prazer mudaria para um colégio novo, onde existissem mais amigos de verdade, meninas menos metidas a riquinhas e meninos mais amigos... Aqui, às vezes, eles parecem muito artificiais, sabe? Maliciosos.. Sei lá, talvez seja porque eu não tem taaaaaaanta intimidade com eles. Mas como sei que ter amizades verdadeiras em colégios é muito difícil hoje em dia, pareceria uma barata tonta de tanto mudar de colégio procurando o lugar ideal para mim.
Quanto a minha família, não mudaria nada. Me mudaria de cidade e viria visitá-los todos nas férias e tal, mas acho que a única pessoa que obrigaria vir comigo seria minha avó materna(só tenho ela de avó, sem mais avôs). Que mesmo se mostrando muito independente e forte, é uma senhora, já de idade e viúva. Ela precisa de atenção e de preferencia, alguém qeu não seja sua empregada. Para ouvir seu dia-a-dia e também sei que ela não suportaria deixar seu trabalho, por isso a apoiaria quando ela o começasse novamente em um novo lugar. Até acharia melhor ela recomeçá-lo, longe dos chatos que eu conheço desde quando me entendo por gente.
Então, voltando ao assunto principal: é imprecionante em como nos perdemos lendo histórias ou nos imaginando nas histórias...
Sinceramente adoro minhas próprias fábulas, à vezes me irrito com o fato da idéia aparecer simplismente no meio da rua. Um lugar onde não posso parar para escrever, mas logo me acalmo, pensando que em questão de momentos outras idéias virão.
Espero que eu não perca minhas idéias, nunca, e espero também que cada vez mais, eu me perca e cada vez mais me mude em minhas fábulas. Pelo menos nelas eu gosto de viver novas aventuras, já que em minha cidade, não posso apreciar tantas. Ela mesmo sendo ''pouco pequena'' é um tanto grande sem muita segurança.
O texto é um pouco grande, mas acho que não muito cansativo de se ler.